Projetos
REDE RAÍZES DA MATA
A Rede Agroecológica de Prosumidores/as Raízes da Mata é uma proposta que se configura como uma rede de articulação de produtoras/es e consumidoras/es. Na rede são realizadas feiras semanais de produtos agroecológicos e de origem local, provenientes das famílias agricultoras e de empreendimentos solidários de Viçosa e região. A rede funciona como um circuito curto de comercialização, em que a relação entre consumidores e produtores busca o fortalecimento dessa interação enquanto estratégia de educação em agroecologia.(www.youtube.com/watch?v=otOeirIouGs).
MUTIRÕES AGROECOLÓGICOS
Os mutirões agroecológicos geralmente possuem um tema gerador de onde se irradia uma concepção pedagógica comprometida com a compreensão e transformação da realidade do local em que ocorre. Trata-se de um encontro entre estudantes, técnicos/as, professores/as e agricultores/as que se reúnem para execução de alguma tarefa prática, onde cada um aportará sua ajuda de acordo com as aptidões, envolvendo atividades desde o preparo da alimentação até o serviço braçal de podas, roçados, plantios etc. Durante as atividades dos mutirões são gerados uma série de aprendizados práticos e troca de conhecimentos entre os saberes científicos e populares.
AULAS ABERTAS
As aulas são planejadas e executadas junto com o Mutirão Ciranda. Busca-se discutir temas como alimentação saudável, ecologia, produção de alimentos sem venenos, temas da amerindioafricanidade; apresentar os anúncios da agroecologia, entendidos como as experiências agroecológicas já desenvolvidas por anos por comunidades tradicionais, agricultores/as familiares e, no caso das aulas, também pelos estudantes e; denunciar o que impede o avanço da agroecologia, como por exemplo a produção de “commodities” para a exportação e a ausência de políticas públicas que efetivamente apoiem a agroecologia. A instalação artística pedagógica é um dispositivo da educação popular e tem sido utilizada nas aulas abertas, buscando-se romper com os formatos tradicionais de exibição da arte e dos saberes, de maneira lúdica e interativa.
ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVÊNCIA
O Estágio interdisciplinar de Vivência (EIV) da Zona da Mata é um projeto de extensão da Universidade Federal de Viçosa que visa possibilitar a vivência de estudantes de graduação de diferentes cursos de graduação junto a comunidades rurais, de forma a buscar ampliar a compressão e a capacidade crítica deles acerca da realidade social, cultural, política e econômica dos agricultores, a partir de experiências efetivamente vivenciadas na Zona da Mata mineira. O estágio é uma iniciativa de estudantes da UFV em parceria com Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da região, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens e Centro Tecnologia Alternativa da Zona da Mata.
QUINTAS AGROECOLÓGICAS
São espaços de construção do conhecimento periódicos sobre temas ligados à Agroecologia, Educação do Campo e Comunidades Tradicionais. Neste espaço acontecem debates importantes para a formação e troca entre os membros da comunidade universitária, mas também não universitária, pois participam também profissionais, como da EMATER e EPAMIG. A Quinta Agroecológica teve início no ano de 2009, a partir da necessidade de criar na universidade um espaço para a Troca de Saberes Agroecológicos. A equipe do presente projeto tem participado desses eventos e espera-se que se tornem cada vez mais em espaços para a formação e troca de experiências. Os eventos se baseiam no diálogo entre técnicos, professores, estudantes e pessoas ligadas aos movimentos sociais e, associado a eles, ocorrem também debates, feiras de trocas, alimentação agroecológicas e atividades artísticas.
TERREIROS CULTURAIS
Os Terreiros Culturais visam identificar e reconhecer as manifestações culturais populares da região e, ao mesmo tempo, buscar estabelecer uma aproximação mais efetiva delas com pesquisadores, estudantes, famílias agricultoras e movimentos sociais. Durante os “Terreiros” procura-se a partir da alimentação, relacionar cultura e agricultura na região. As técnicas de plantio, os costumes alimentares e os fatores que contribuem ou impedem a soberania alimentar, entre outros, são/serão exploradas. Basicamente o evento constitui um espaço de depoimentos e partilha de experiências, com depoimentos, apresentações culturais, re apropriação de costumes e práticas tradicionais esquecidos, feiras de sementes, alimentação típica e etc.