Coletivos
Grupo de Estudos, pesquisas e práticas em Agroflorestas – Apêti
O Grupo Apêti foi fundado por estudantes de ciências agrárias da UFV em meados da década de noventa. O Apêti sempre desenvolveu,ao longo de suas décadas de existência, atividades de ensino e extensão ligadas à temática central dos Sistemas Agroflorestais agroecológicos. O grupo sempre figurou, juntamente com outros grupos estudantis, importante papel na construção do conhecimento agroecológico no campus da UFV. Atualmente o Grupo Apêti, tem conduzido o Laboratório de Práticas e Vivências em Agroecologia – MATAGAO, que é uma área experimental dentro do campus, onde são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão em temas como: educação ambiental, produção orgânica, compostagem, viveiros agroecológicos e sistemas agroflorestais.
Grupo de Agroecologia e Agricultura Orgânica – GAO
O GAO (Grupo de Agroecologia e Agricultura Orgânica) é um grupo estudantil que procura realizar trabalhos voltados para uma agricultura mais sustentável. O grupo possui uma área experimental (MATAGAO) no campus da UFV, onde são realizadas oficinas, encontros, debates etc. Esta área é um local de articulação dos demais grupos.
Grupo de Trabalho em Bambu – GT BAMBU
Projeto de extensão vinculado ao ECOA-UFV. Tem por objetivo desenvolver a tecnologia social de construção com bambu na Universidade Federal de Viçosa, articulando atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à produção, uso e manutenção de estruturas itinerantes e ao desenvolvimento e execução de modelos estruturais em bambu. Reúne estudantes e professores vinculados aos Departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Solos e Educação, com o apoio de membros da comunidade e mestres bambuzeiros populares. Esse grupo tem se debruçado sobre o estudo e a experimentação prática da arquitetura itinerante em bambu a partir das necessidades e das características dos ambientes para a realização da Troca de Saberes.
Programa de Extensão Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-UFV)
Fundado em 2003 e tem desenvolvido ao longo de sua atuação (21 anos) diferentes atividades de apoio, fomento, assessoria e formação voltadas ao fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários da Zona da Mata de Minas Gerais. A ITCP-UFV atua de maneira interdisciplinar, envolvendo docentes, pesquisadores(as), estudantes de graduação, pós-graduandos(as) e técnicos(as) com intuito de fortalecer iniciativas do campo da economia solidária de diversos segmentos econômicos, como agricultores(as) familiares, catadores(as), artesãs, entre outros.
Licenciatura em Educação do Campo – LICENA-UFV.
A Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Viçosa -Licena-UFV tem como princípio didático pedagógico a agroecologia. Por meio da Pedagogia da Alternância, professores/as e estudantes do curso promovem ações de pesquisa e extensão voltadas para agroecologia, além de mobilizar a rede sociotécnica de agroecologia na elaboração de suas ações de acompanhamento dos estudantes em suas comunidades, que envolve comunidades quilombolas, camponesas e tradicionais.
Rede Agroecológica Raízes da Mata (RRM)
Rede de consumo solidário criada em 2011 com base nos princípios da agroecologia, economia solidária, gestão compartilhada, prossumo, ritmo e transparência, a proposta culminou na formação de um circuito econômico capaz de integrar o consumo e a organização coletiva em torno da distribuição e da produção de produtos agroecológicos e orgânicos. Por 10 anos, a RRM atuou facilitando a distribuição e garantindo a qualidade da produção agroecológica de famílias e empreendimentos que produzem alimentos livres de agrotóxicos, saudáveis e diversos. Durante este processo, em 2018, constitui-se a Organização de Controle Social (OCS) da Raízes da Mata, cadastrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), garantindo a qualidade orgânica dos alimentos de cinco famílias agricultoras fornecedoras até o ano de 2021. A RRM também integrou-se ao processo de constituição do Sistema Participativo de Garantia da Qualidade Orgânica (SPG) da Zona da Mata mineira. A partir do surgimento do SPG, denominado como “Floriô”, a RRM vem se especializando e se dedicando em ampliar as estratégias de distribuição dos produtos agroecológicos e orgânicos se articulando à uma ampla rede de comercialização de alimentos da agricultura familiar, de movimentos sociais e da economia solidária organizada por diversos empreendimentos e SPGs mineiros.