Informativo

Ecoando no 13° CBA

O ECOA-UFV marcou presença no 13º Congresso de Agroecologia, ocorrido entre os dias 15 e 18 de outubro na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro da Bahia.  A Caravana foi  composta por 58 pessoas, estudantes, técnicos, agricultores e agricultoras, representantes de organizações e movimentos sociais que compõem o Polo de Agroecologia e Produção Orgânica da Zona da Mata mineira, que   compartilharam suas experiências científicas, técnicas e populares em agroecologia na Zona da Mata, por meio da apresentação de trabalhos no congresso. A UFV contribuiu com recursos advindos do Núcleo de Educação do Campo e Agroecologia (ECOA), dos Departamentos de Solos (DPS), Departamento de Agronomia (DAA), Centro de Ciências Agrárias (CCA), Pró-reitoria de extensão e cultura (PEC).  

O CBA é um evento bianual que reúne expressões da agroecologia do Brasil e América Latina. Com o Tema “Agroecologia, convivência com os territórios brasileiros e justiça climática” o evento recebeu um público total de oito mil pessoas, representantes das cinco regiões do Brasil e de diversos países. O evento teve um número recorde de trabalhos submetidos para apresentação no “Tapiris de Saberes”, coração do CBA: foram 3.178 produções científicas e populares. Dessas produções, 2.732 foram aprovadas para os Tapiris, gerando uma rica e diversa rede de trocas de conhecimentos em torno de 19 eixos temáticos relacionados à agroecologia.

A participação da UFV no 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia reforçou o compromisso da instituição com a construção coletiva do conhecimento e com o fortalecimento das redes agroecológicas em âmbito nacional. A presença de estudantes, técnicos, agricultores e agricultoras da Zona da Mata mineira expressou a integração entre saberes acadêmicos e populares, evidenciando a importância da universidade pública na promoção de práticas sustentáveis e na valorização dos territórios e de suas comunidades. O encontro em Juazeiro da Bahia deixou aprendizado, articulação e esperança, e reafirmou a agroecologia como um caminho possível e necessário para a transformação social e ambiental. 

Fotos: Caravana da Zona da Mata MG

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